“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para...” (João 3.16)
Que tipo de resposta compete a Igreja dar? Ela responde a qual, ou quais perguntas? Que barreiras a Igreja precisa transpor para se colocar em uma posição de proeminência? Sob que bases o cristianismo se desenvolveu diante das barreiras existentes no eixo do tempo, a partir da ressurreição de Jesus Cristo, o Messias?
O cristianismo sempre se defrontou com desafios, que, do ponto de vista do homem, eram intransponíveis. A história da Igreja narra, a cada tempo, todos esses desafios. Diante de todos os contextos em que a Igreja pode vivenciar a sua missão, certamente as bases foram determinantes para o seu desenvolvimento. Que bases?
A Palavra de Deus é prodiga em explicitá-las. Vejamos algumas. Em Cristo Jesus nenhuma condenação há para os que estão nEle. (Romanos 8.1) Estamos livres e limpos diante de Deus, por Jesus. Ele nos reconciliou com Deus, pelo oferecimento de si mesmo na cruz. Deus, enviando seu próprio Filho, “...o Deus Unigênito" (João 1.18), "à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado.” (Romanos 8.3b) Desta forma, a partir daí, vivemos uma outra dimensão! A dimensão do espiritual. A nossa mente deve, isto sim, estar voltada para as coisas que o Espírito deseja. (Romanos 8.5) Em função disso, não estamos mais “...sob o domínio da carne, mas do Espírito.” (Romanos 8.9) Deus tem uma prioridade, para o mundo que Ele mesmo criou, qual seja, salvar e restaurar, recuperar, reconciliar, o mundo afastado dEle por conta do pecado, e tudo isto através de Jesus, o Messias. Essas são bases importantíssimas, que respondem aos maiores anseios da humanidade. Existe um vazio no coração do homem do tamanho de Deus, como bem disse Fiodor Dostoieviski. Também, na expressão de Blaise Pascal, “..há no homem um buraco, na forma de Deus”. Sem dúvida alguma, existe uma resposta, e que somente a Igreja pode fornecer: Jesus, o Messias, “...o caminho, a verdade e a vida..” (João 14.6)
Desta forma, barreiras precisam ser transpostas, a fim de que levemos a resposta às necessidades deste mundo. Não podemos ficar neutralizados por um humanismo secularizado, que prioriza o racional em detrimento do espiritual. Que fundamenta a ética e a moral em valores puramente humanos. Que visa a realização pessoal, com forte adesão a obtenção do prazer (hedonismo). E, tudo isto, a despeito da realidade absoluta de Deus. Isso sem considerar as consequências que essas barreiras proporcionam. Em uma linguagem bem evangelical, é o crente em Cristo Jesus se amoldando aos padrões éticos, morais e espirituais de um mundo sem referencial algum de Deus.
Muitas barreiras surgindo em nosso tempo, que exigem de nós, coragem, ao invés de atitudes medrosas, alta capacidade de suportar dificuldades, especiais demonstrações de fidelidade a Deus, etc. Deus exige de nós, muito mais do que conformarmo-nos com essa “cultura do conforto”, tão difundida em nosso tempo. Qual é a nossa resposta diante de tudo isto, além da oração? Certamente, um comprometimento missionário, como Igreja, como Corpo de Cristo, como membros desse corpo. Necessitamos estar atentos à nossa Missão e a nossa Visão, e um alto grau de compromisso com os valores do Reino.
Essa é a resposta! Nós temos a resposta! A Igreja tem a resposta!
Pr. Manoel Antonio
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